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Olá

​O Grupo de Estudos de Gênero, Cultura e Deslocamentos (GCD) é formado por pesquisadores(as) do Curso de História, Pedagogia e do Programa de Pós-Graduação em Educação PPGE/UERR/IFRR; do Mestrado Profissional em Ensino de História (PROFHISTÓRIA/UFRR) e Professores(as) da Educação Básica. Tem como objetivo:  desenvolver estudos e pesquisas de gênero no campo da História da Amazônia, História das Mulheres e áreas afins, bem como investigações sobre os desafios e possibilidades de ensino e formação docente, possibilitando, assim, outros olhares numa perspectiva intercultural e relações de gênero.

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APRESENTAÇÃO

III Jornada de Gênero busca ser um espaço de debates, estudos, reflexões críticas e prepositivas sobre as relações de gênero e os diferentes deslocamentos contemporâneos, especialmente no contexto atual da política fascista, negacionista que interdita o processo sócio-histórico da construção de uma sociedade democrática e plural onde haja respeito às diferenças.  Para tanto, a III Jornada de gênero almeja reunir pesquisadores(as), estudantes de graduação, pós-graduação, ativistas e demais interessados(as) em enriquecer as discussões, suscitar outros olhares e novas possibilidades de se pensar as práticas de ensino, pesquisa e extensão, seja no campo da história, da educação e/ou de forma interdisciplinar a partir da abordagem de gênero, da cultura e deslocamentos.

OBJETIVOS 

  • Provocar reflexões sobre o contexto plural de diferentes sujeitos, lutas e resistências diante da conjuntura mundial que se apresenta de retrocessos dos direitos, mas também, de avanços de vários grupos culturais e sociais que reivindicam seus direitos de existir de forma digna;

  • Compreender a complexidade das sociedades contemporâneas, no sentido de problematizar as diferentes desigualdades de gênero que excluem, silenciam, negam oportunidades às múltiplas identidades de gênero;

  • Proporcionar reflexões e debates sobre os desafios e possibilidades de pesquisar e fazer educação intercultural e relações de gênero;

  • Instigar diferentes olhares e atividades acadêmicas para as múltiplas Amazônias, múltiplas fronteiras; múltiplos sujeitos indígenas, urbanos(as) rurais e migrantes; mulheres em movimentos e movimentos feministas.

JUSTIFICATIVA

            Advogando uma abordagem teórica em que se busque discutir de que modo os processos migratórios forçados ou por vontade própria atingem as fronteiras geopolíticas, bem como as fronteiras discursivas das categorias de análise no pensamento social, justifica-se aqui a conjuntura mundial e do desenvolvimento global como um fenômeno que revela uma conjuntura sociopolítica propícia para se discutir gênero, cultura e deslocamentos.

            Nesse sentido, a globalização, enquanto um fenômeno sociopolítico apontava para a homogeneização do mercado, tanto pela oferta quanto pelo consumo, como consequência aumentou consideravelmente as desigualdades sociais. Mas, é também esse mesmo fenômeno que revelou as inúmeras possibilidades de ser diferente, de ser distinto do que se propunha como normativo. Portanto, a diversidade que já constituía as sociedades se fez presente por meio das reivindicações nas lutas sociais e nas inúmeras experiências de parcerias que levam em conta a pluralidade humana, até mesmo nos interstícios das sociedades que impulsionam a globalização.

             Diante deste contexto, a Educação, com vistas ao desenvolvimento humano e intelectual, não pode abster-se de desenvolver debates relacionados à valorização das diferenças sociais e culturais de forma afirmativa. “Num sistema onde domina o igual só se pode falar de força em sentido figurado” (HAN, 2015), assim, é preciso reconhecer os diferentes sujeitos enquanto patrimônio social e cultural em direção à interculturalidade e relações de gênero a fim de ampliar troca de sabres e contribuir com os avanços e manutenção de direitos já conquistados.

             Portanto, pensar as questões de gênero, cultura e deslocamentos tem como desafios problematizar diferentes deslocamentos sociais e culturais que nos interpelam compreender estes processos de forma crítica nos espaços de atuação, assim como ampliar olhares e horizontes para nós mesmos enquanto sujeitos políticos e dinâmicos e enquanto expressão de pluralidade.

O evento será SEMIPRESENCIAL, sendo a maioria das atividades online, como coordenação de GT, apresentação de trabalho, mesas e apresentações culturais.  Sendo apenas os minicursos presenciais.

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